
Comentário no quadro A Cara do Brasil, na rádio CBN, de 25 de outubro de 2020, fala sobre como o governo brasileiro confunde a “nova guerra fria” comercial entre EUA e China com a velha guerra fria ideológica entre capitalistas e comunistas
Comentário no quadro A Cara do Brasil, na rádio CBN, de 25 de outubro de 2020, fala sobre como o governo brasileiro confunde a “nova guerra fria” comercial entre EUA e China com a velha guerra fria ideológica entre capitalistas e comunistas
Comentário do quadro A Cara do Brasil, da rádio CBN, em 18 de outubro de 2020. Fala sobre o anunciado fim da Operação Lava Jato e sobre a percepção de que ele não representa o fim da corrupção, mas o fim da luta contra a impunidade.
Comentário no quadro A Cara do Brasil, da rádio CBN, em 11 de outubro de 2020 fala sobre a edição mais recente da pesquisa internacional Nation Brands Index. Este estudo de imagens internacionais de países mostra que o Brasil tem uma imagem positiva em termos de cultura e lazer, mas negativa em assuntos mais sérios, como política e economia.
É um resultado que reforça o que se vê há anos em pesquisas deste tipo, como discuti no artigo “Brazil is not (perceived as) a serious country”, em que analisei os resultados de 10 pesquisas de opinião globais sobre a imagem do Brasil.
Comentário no quadro A Cara do Brasil, da rádio CBN, em 13 de setembro de 2020. Parte da análise apresentada no artigo acadêmico que fala sobre a percepção de que o Brasil fica “em cima do muro”, e mostra que com o atual governo isso parece ter mudado. O país se alinhou aos EUA, saiu de cima do muro, mas também abriu mão do seu protagonismo internacional.
Comentário de 23 de agosto de 2020 no quaro A Cara do Brasil, na rádio CBN. Apresenta dados iniciais da pesquisa de doutorado realizado no King’s College London e no IRI/USP, indicando a percepção dos países mais poderosos do mundo a respeito dos caminhos que o Brasil pode adotar para melhorar seu status internacional e ampliar seu prestígio.
Comentário no quadro A Cara do Brasil, da rádio CBN, em 05/07/2020.
‘Mais do que reclamar de opiniões distorcidas, o governo tem que mostrar ação’. Comentário sobre fala de Bolsonaro em reunião do Mercosul. ‘As críticas são um reflexo do que vem acontecendo. Se o governo mudar de postura, isso pode ser alterado’.
Comentário do dia 28 de junho no quadro A Cara do Brasil na rádio CBN comentou a entrevista com o consultor Caio Esteves sobre a relação entre a identidade nacional e a “marca” do país. Esteves argumenta que o Brasil nunca se apropriou da narrativa sobre sua própria realidade.
Comentário do dia 21 de junho no quadro A Cara do Brasil, na rádio CBN. Análise aponta que mesmo não sendo uma grande potência econômica, o Brasil sempre ganhou respeito com a participação ativa nas instituições internacionais. Mas a eventual ida de Abraham Weintraub para o Banco Mundial coloca em risco a construção de status do país.
A tentativa do governo de Jair Bolsonaro de ignorar a pandemia do novo coronavírus já tinha levado o Brasil a ser chamado de um líder da “Aliança do Avestruz”. O termo fazia referência ao mito de que avestruzes enfiam a cabeça na areia para se esconder de problemas e fugir do perigo. Com a decisão de esconder dados oficiais sobre contaminações e mortes no país, o governo parece querer que o Brasil inteiro também mergulhe na ignorância, transformando a todos em avestruzes.
Este foi um dos focos do comentário do domingo (07/6) no quadro A Cara do Brasil, na rádio CBN.
O governo Bolsonaro parece jogar contra si mesmo e contra o país no momento em que escolhe não ser transparente em relação à divulgação dos dados do novo coronavírus. Esconder os dados não vai fazer a epidemia no país acabar e pode causar danos muito graves, como o aumento no número de casos da doença e a exclusão do país dos esforços globais contra o coronavírus.
Também é relevante e negativa a postura do Brasil de seguir a crítica dos Estados Unidos em relação à OMS. O alinhamento ao governo Trump é arriscado em um ano de eleição complicado nos Estados Unidos, que pode levar ao poder um governo diferente e menos favorável ao Brasil de Bolsonaro. Isso indica uma falta de política de Estado no Brasil.
Por outro lado, em sua coluna na Folha desta semana, o pesquisador Mathias Alencastro fala sobre esta aposta do Brasil no alinhamento com Trump, acreditando que o presidente americano pode ser reeleito e impor um regime ainda menos liberal nos EUA, o que poderia favorecer o acirramento político do governo brasileiro.
“Quando o cidadão do Wisconsin ou da Pensilvânia decidir o seu voto, ele também estará arbitrando o destino da democracia brasileira”, diz.